quarta-feira, 23 de dezembro de 2009



Eu senti essa necessidade, essa vontade intrigante de matar o meu “EU INTERIOR” e, depois agradeci com os braços abertos essa morte bem recebida. Sim, muitas vezes é preciso se deixar morrer por dentro para renascer mais forte. Após um tempo de luto comigo mesma, sinto-me hoje um “ser bébé”, que vai dar os primeiros passos em certas etapas,mas que carrega também dentro de si,muito aprendizado do “EU” que morreu.


Quantas vezes vou precisar me assassinar,
Cortar meus pulsos, tomar o veneno,
Não mais respirar, deixar de existir
Para depois ressurgir?
Que dor é essa que dilacera a alma,
Não cicatriza as feridas,
Rasga a carne e sangra
Esse corpo desprotegido?
Vem morte,deixa-me ser tua amiga,
Pega-me pela mão
Leva-me contigo
Deixa-me sentir você aqui comigo!
Não tenho medo!
Vem sem demora...
Quero morrer no aqui...
Quero morrer no agora!
Levanto as mãos e te agradeço,
Renasço em outro tempo
Não importa o momento,
Só quero renascer e morrer em outra hora!

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