quarta-feira, 23 de dezembro de 2009



Eu senti essa necessidade, essa vontade intrigante de matar o meu “EU INTERIOR” e, depois agradeci com os braços abertos essa morte bem recebida. Sim, muitas vezes é preciso se deixar morrer por dentro para renascer mais forte. Após um tempo de luto comigo mesma, sinto-me hoje um “ser bébé”, que vai dar os primeiros passos em certas etapas,mas que carrega também dentro de si,muito aprendizado do “EU” que morreu.


Quantas vezes vou precisar me assassinar,
Cortar meus pulsos, tomar o veneno,
Não mais respirar, deixar de existir
Para depois ressurgir?
Que dor é essa que dilacera a alma,
Não cicatriza as feridas,
Rasga a carne e sangra
Esse corpo desprotegido?
Vem morte,deixa-me ser tua amiga,
Pega-me pela mão
Leva-me contigo
Deixa-me sentir você aqui comigo!
Não tenho medo!
Vem sem demora...
Quero morrer no aqui...
Quero morrer no agora!
Levanto as mãos e te agradeço,
Renasço em outro tempo
Não importa o momento,
Só quero renascer e morrer em outra hora!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Neurose


"Talvez o silêncio
Nunca me perdoe
Por ter dito que te amo
Sou vítima de mim mesmo
De minhas próprias frases
Da minha própria consciência

Tenho procurado entender
A minha vida
Mas as conclusões a que cheguei
Não são nada conclusivas
Esperei o tempo necessário
Para compreender
Que na verdade
Eu não posso ter você

A vida é assim
Eu tenho que me acostumar
Os dias irão surgir
O sol irá brilhar
Aqui

E hoje é o primeiro dia
Do resto dos nossos dias e
Eu ainda espero por você
Entre e feche a porta
Tente me entender
Acalme-se, pois você vai ver
Eu posso te olhar, também posso te tocar
Mas não com o coração

E hoje é o primeiro dia
Do resto de nossos dias e
Eu ainda espero por você
Entre e feche a porta
Tente me entender
Acalme-se pois você vai ver
Que estes são os meus problemas
Os problemas que não tenho
Que crio em minha mente por você

Por você... Por você... Por você... Por você... Por você... Por você... Por você..."

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Pelo sabor do gesto,

"Quem já tocou o amor pelo sabor do gesto?
Sentiu na boca o som? Mordeu fundo a maçã?
Na casca, a vida vem tão doce e tão modesta
Quem se perdeu de si?

Eu já toquei o amor pelo sabor do gesto
Confesso que perdi, me diz quantos se vão?
Paixões passam por mim, amores que têm pressa
Vão se perder em si

Se o amor durou demais, bebeu nas suas veias
Seus beijos de mentira não chegam muito longe
Paixões correm por mim, são só suaves febres
Seus beijos mais gentis derretem pela neve
Pra que tocar o amor pelo sabor do gesto Se o gosto da maçã vem sempre indigesto?
Amarga essa canção, os dias e o resto
Se perde como um grão

Mas se eu ousar amar pelo sabor do gesto
Te empresto da maçã, vai junto o coração
Esquece o que eu não fiz
Te sirvo o bom da festa De um jeito mais feliz

Paixões correm por mim, eu sei tudo de cor
carinho sem querer me cansa e me dói

Se o amor vem pra ficar, faz tudo mais bonito Me basta ter na mão e o corpo tem razão"

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009


"Me esquenta com o vapor da boca
E a fenda mela
Imprensando minha coxa
Na coxa que é dela

Dobra os joelhos e implora
O meu líquido
Me quer, me quer, me quer e quer ver
Meu nervo rígido

É dessas mulheres pra comer com dez talheres
De quatro, lado, frente, verso, embaixo, em pé
Roer, revirar, retorcer, lambuzar e deixar o seu corpo
Tremendo, gemendo, gemendo, gemendo

Ela 'tava' demais,
Peito nu com cinco ou seis colares,
Me fez levitar em meio a sete mares,
E me pediu que lhe batesse,
Lhe arrombasse,
Lhe chamasse de cafona, marafona, bandidona.

Fui eu quem bebi, comi a madonna
Fui eu quem bebi, comi a madonna

Chegou com mais três amigas, cinta-liga, Perna dura, dorso quente Toda língua e me encoxou Me apertou, me provocou e perguntou: Quem é tua dona? Quem é tua dona? É, é Fui eu quem bebi, comi a madonna Fui eu quem bebi, comi a madonna"

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Hoje acordei com saudades de você...



"Hoje acordei com saudades de você,
Estava só, cama vazia, porta aberta,
De repente me vi nua e descoberta,
Sem saber o sentido, o porquê

Daquele frio que gelava minh'alma,
Com a falta dos seus beijos quentes
Que vestiam minha nudez e mente,
Cobrindo-me com abraços e calma.

Se ainda ontem você dizia me amar
Porque hoje senti frio ao acordar
Sem te ter aqui para me abraçar?

Esse sonho será o mais perfeito
Se eu acordar com você no meu leito
Em meus braços, aquecendo meu peito."


domingo, 6 de dezembro de 2009

Bom dia! Eu te amo!


O que é mais fácil de se falar para as pessoas corriqueiramente? Bom dia ou eu te amo? Cheguei a conclusão mais óbvia possível! É claro que eu te amo, para as pessoas em geral, hoje em dia, se tornou muito mais simples.Você fala “eu te amo” pra um amigo, para o pai, mãe, cachorro, ursinho de pelúcia e para uma pessoa que você acabou de conhecer e acabou de beijar.É tão ridículo que chega a ser hilário, uma palavra tão bonita que há tempos atrás expressava o real significado da palavra amor, se tornou algo tão banal. O amor hoje em dia está tão banalizado quanto o “eu te amo” e tudo isso por causa da facilidade que as pessoas tem em se apaixonar perdidamente até o fim da balada ou a próxima semana! Isso me deixa demasiadamente inconformada, bando de pessoas hipócritas! Pra mim so existem duas escolhas, ou você ama verdadeiramente ou você não ama...desce do palco porque o espetáculo terminou...

Eu quero descansar no teu peito...


"Eu quero descansar no teu peito
O cansaço dessa vida
E o peso de ter que ser alguém
Eu já não sei o que faço meu bem
Nem o que farei...

Mas se você quiser e vier
Pro que der e vier comigo
Eu posso ser o seu abrigo
Mas e se você não quiser
Eu posso ser um qualquer inimigo
Mas só quero que saiba meu bem...
Esteja sempre comigo...

Eu quero encontrar a minha paz
Que eu já não sei dos perigos
que essa vida me traz...
Só sei que a gente inventa amor,
e dor e tudo que nos satisfaz...

E se você quiser e vier
Pro que der e vier comigo
Eu posso ser o seu abrigo
Mas e se você não quiser
Me nego à todo e qualquer castigo...
Mas só quero que saiba meu bem...
Te levo sempre comigo..."

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009


"É bom saber, que posso contar com você.

É bom saber, que não me deixa.

O que eu sou, o que eu faço, o que eu quero, o que eu abraço.

Não sou, sem você.

Já desisti dos meus ideais, eu já chorei.

Eu já sofri com isso, mas continuei.

Porque você me inspira.

Eu sou um bebê, sim eu sou.

Tenho muito que aprender, eu tenho.

É que às vezes eu preciso respirar.

Pra ter mais forças pra continuar.

É só de te ver me sinto segura.

Encontro o chão em que eu possa pisar.

E quando eu choro você me faz rir.

Ou tropeço em pedras, quero desistir.

Você me levanta, me acorda, me anina, pra continuar.

Porque você me insipira

Porque você me pira

Quando você me inspira

Vou estar com você, pode não perceber.

Mas sempre que olhar pro lado vou estar lá.

Porque você me inspira

Porque você me pira

Quando você me inspira..."

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

"Por vezes é difícil definirmos aquilo que sentimos. Será amizade ou será amor? Por vezes não conseguimos exteriorizar os nossos sentimentos. Será amor ou amizade? Por vezes não conseguimos olhar para ela. Será amizade ou será amor? Por vezes não conseguimos falar com ela. Será amizade ou será amor? Por vezes não conseguimos! Simplesmente não conseguimos. È difícil de explicar aquilo que se sente se não se tem a certeza disso mesmo. É difícil interpretar estes sintomas, se a maior parte do tempo, não os temos, não os conhecemos. Não sei até que ponto a “timidez” significa amor, mas uma coisa é certa, amor não significa timidez!
Conheço-me tão bem que não sei o que sou nem aquilo que penso. Serei assim tão ignorante? Penso que sim, mesmo que por vezes me entenda mesmo que não entenda aquilo que me rodeia. Aquilo que sinto torna-se impossível de transpor! Não consigo vencer este jogo, jogado apenas por mim, que se torna mais competitivo a cada momento que passa, a cada facto novo que se junta, a cada letra que escrevo, a cada palavra em que penso. Mas tudo isto para quê? Para dizer que não sei o que sinto.
Quando não sei, mas a certeza que nos iremos juntar novamente, está presente em todos os meus sonhos, em todas as minhas realidades, em mim. A certeza incerta de que um dia tudo será perfeito, a incerteza de que um dia o Mundo irá vibrar com o fim desta batalha desigual entre mim e ela. O vencedor… seremos os dois! Iremos sair juntos e festejar esta vitória ganha sem que haja derrotados a clamar por vingança, pelo menosDigo isto porque, por vezes, respirar por ela pode ser sufocante…
Digo isto porque, por vezes, respirar por ela pode ser sufocante… Por vezes olhar para ela deixa-me cego… Por vezes ela deixa-me sem ela.
Estamos sempre juntos para toda a eternidade, por que um dia…já fomos um do outro! "